domingo, 1 de maio de 2011
Central Sensitisation
sábado, 16 de abril de 2011
Australian Physiotheraphy Association
O blog voltou! The blog is back!
Nerve Ordering
The principle is that for the best clinical exposure of a peripheral nerve problem, take up the part that you think holds the problem first and then progressively add tension to the nerve via the limbs. So for example for a carpal tunnel syndrome, you would start with wrist extension with the rest of the arm in a neutral position and then progressively add elbow extension, shoulder abduction and lateral rotation and finally neck lateral flexion to the other side. It made sense, and it seemed to make it easier to 'find' nerve problems.
TWISTED CLINICAL BEHAVIOURS
If you listened to the patient about the sequence of movements which aggravated them, you could replicate the sequence. So during the heel strike phase of running, the ankle is usually in dorsiflexion/eversion followed by knee extension as the phase continues – it fits the position described above.
The order of movement principle could be used for the really sensitive hot nerve problems. Why stir something up by starting at the problem site when you could 'sneak up' on the problem by starting movement elsewhere? Hot shoulder with overtones of neuropathic pain? Start movement from the wrist and then the elbow – you may not even have to move the shoulder if these movements reproduce symptoms.
Great theory we thought.
THE RESEARCHERS TAKE A LOOK VIA THE SILENT MENTORS
Nee et al. (2010) demonstrated in the median nerve in the distal forearm, that order of movement changes such as starting with the wrist first or the shoulder first, does not affect the strain or position of the nerve in relation to surrounding structures at the end of the test. Basically on first reading, our much loved OOM principle has been blown out of the water and the first thought from any clinician must be "stuff the researchers".
TAKE A CLOSER LOOK AT ANY RESEARCH
The researchers still recommend that the OOM principle is kept. They suggest that the clinical finding may be due to the starting position simply held for longer than the finishing position. They suggest that the clinical finding may be because certain orders of movement can apply increased levels of strain to a part of the nerve for a longer time period. They also noted that the median nerve glided differently depending on the order of movement. Lastly, likely differences between sequences in ranges of joint motions may still influence nerve biomechanics at the end of a test. In discussions with Bob Nee, the suggestion was made that clinicians can take advantage of these differences in ranges of joint motions. For example, neural tissues can still be tested in highly sensitive or stiff body parts by starting movements away from the painful area. Moving the sensitive or stiff body part last in the neurodynamic test sequence means that it will not have to go through a full range of motion. Bob also said that the study only addressed biomechanical issues and that the different sequences may have different impact on brain circuitry. If the test sequence closely replicates a painful movement it is conceivable that the neural circuitry that represents those body movements in the brain would also be sensitised. It may also be that the movement you apply first, places attention on that part and therefore it is the somatosensory part represented in a pain neurosignature.
The message is: Keep playing with order of movement. Further research will reveal more.
Butler DS 2000 The sensitive nervous system, NOI, Adelaide
Nee RJ et al. (2010) Impact of order of movement on nerve strain and longitudinal excursion. Manual Therapy 15: 376-381.
Neuronios Espelhos
A DOR É CONTAGIOSA?
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Fratura por avulsão da região pélvica
O que é uma fratura por avulsão da região pélvica?
Existem vários músculos na coxa que se conectam com várias partes da pélvis. Uma fratura por avulsão ocorre quando um tendão que conecta um músculo a um osso arranca parte dele.
Como ocorre?
Pode ocorrer após uma forte e repentina contração do músculo. É freqüentemente vista em atletas com músculos fortes e pouco alongados.
A fratura por avulsão pode acontecer em qualquer região do osso pélvico que exista um tendão.
Quais são os sintomas?
Dor na região onde os músculos se inserem no osso. Poderá haver sensibilidade e edema.
Como é diagnosticada?
O médico revisará os sintomas e examinará a região lesionada. O médico poderá pedir um raio-x, que provavelmente mostrará um pedaço de osso arrancado da região de conexão na pelve.
Como é tratada?
As fraturas por avulsão requerem repouso. Geralmente elas se curam com 4 a 6 semanas de repouso. Talvez seja necessário utilizar as muletas grande parte do tempo.
Se o fragmento ósseo for grande ou tiver sido arrancado a uma grande distância da sua região de conexão, pode ser necessária uma cirurgia.
Logo que a lesão ocorre, deve-se colocar gelo sobre a área por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
O médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.
O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como evitar a prevenir a fratura por avulsão da região pélvica ?
Uma vez que músculos tensos são a principal causa das fraturas avulsivas, é de extrema importância manter um bom alongamento, para evitar que essas lesões voltem a ocorrer, e aquecer antes das atividades físicas.
domingo, 12 de setembro de 2010
Osteoporose
A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca atividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco de desenvolver osteoporose aumentado. Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinqüenta anos de idade para a maioria das pessoas. Com o passar dos anos, todos os ossos do nosso corpo são totalmente renovados e o cálcio é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes,. Todos os dias o nosso organismo recebe cálcio dos alimentos ingeridos e perde cálcio através da urina. Se sai mais cálcio do que entra, o organismo retira cálcio dos ossos, para poder manter o nível de cálcio circulando no sangue. Com a diminuição da massa óssea, mesmo em níveis que podem ser caracterizados como osteoporose, nem sempre acarreta problemas ou limita as atividades da pessoa. A osteoporose quase nunca dói, e quando acontece de doeré porque houve fratura ou uma patologia associada chamada de síndrome dolorosa miofascial ou a osteoartrose, comuns na idade mais avançada. Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso que algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho. A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fraturas. As mais comuns são as fraturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso único da coxa). As fraturas acabam complicando a saúde do idoso, metade das pessoas com fraturas de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção. Cerca de 40% dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, troboembólicas, infecções respiratórias e desencadeamento do diabetes, que podem resultar na morte. A falta de prevenção da ostoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico, a correção do hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as fraturas.
Os fatores de risco são:
- história familiar de fratura;
- fumo;
- mais de duas doses de bebida alcoólica por dia;
- baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada;
- sedentarismo;
- idade avançada;
- uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvuldivantes,ou metotrexate;
- ingestão inadequada de cálcio;
- ser da raça branca ou asiática.
Quando a mulher se aproxima dos cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a ovolução é interrompida. Com isso a mulher para de menstruar e algumas sentem dores de cabeça, dores pelo corpo, fadiga, ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, alteração do humor e aumenta a incidência de doenças coronarianas. Mas todas as mulheres tem perda de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno. Uma das soluções para esses casos é a reposição hormonal, que protege contra as doenças coronarianas, reduz o risco de câncer uterino e é a melhor forma de interromper a perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa. Mulheres que tiveram câncer de seio ou que tenham enxaqueca, diabetes ou asma podem ter problemas com reposição hormonal. Nem sempre a menopausa requer o uso de drogas. O exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Nestes casos, a determinação da massa óssea é importante para auxiliar o tratamento. Para prevenir a osteoporose é preciso fazer uma prevenção na adolescência principalmente, para as mulheres. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior resistência contra fraturas, por isso, é fundamental que a jovem seja orientada para uma dieta rica em cálcio, como também para atividades físicas regulares. Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O melhor é caminhar, correr dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 40 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um e o conselho do seu médico. Outro fator que auxilia no tratamento e na prevenção é a ingestão de alimentos com grandes quantidades de cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Acidente Vascular Cerebral
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Fibrose Cística
A Fibrose Cística, também conhecida como Mucoviscidose, é uma doença genética autossómica (não ligada ao cromossoma x) recessiva (que são necessários para se manifestar mutações nos 2 cromossomas do par afectado) causada por um distúrbio nas secreções de algumas glândulas, nomeadamente as glândulas exócrinas (glândulas produtoras de muco). O cromossoma afectado é o cromossoma 7, sendo este responsável pela produção de uma proteína que vai regular a passagem de cloro e de sódio pelas membranas celulares. A proteína afectada vais ser a CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística). E tal como a proteína, o próprio canal de cloro vai sofrer uma mutação do qual vai resultar um transporte anormal de iões de cloro através dos ductos das células sudoríparas e da superfície epitelial das células da mucosa. (Fig. 3.1). Vai ocorrer então uma alteração no transporte dos iões de cloro através das glândulas exócrinas apicais, resultando dessa anormalidade, uma permeabilidade diminuída ao cloro, fazendo com que o muco da fibrose cística fique cerca de 30 a 60 vezes mais viscoso. A água por sua vez, como vai seguir o movimento do sódio de volta ao interior da célula, vai provocar um ressecamento do fluído extracelular que se encontra no interior do ducto da glândula exócrina. Embora o sistema de transporte mucociliar não se encontre afectado pela patologia, ele vai ser incapaz de transportar uma secreção assim tão viscosa. Devido a essa incapacidade vai haver uma maior acumulação de muco, conduzindo ao aumento do número de bactérias e fungos nas vias, o que vai ser muito prejudicial, podendo levar mesmo a uma infecção crónica nos pulmões. É uma situação grave que pode também afectar o aparelho digestivo e outras glândulas secretoras, causando danos a outros orgãos como o pâncreas, o fígado e o sistema reprodutor.
Nos pulmões, as secreções acabam por obstruir a passagem de ar, retendo bactérias, o que pode conduzir ao aparecimento de infecções respiratórias.
No tracto gastrointestinal, a falta de secreções adequadas compromete o processo digestivo, levando a uma má função intestinal devido a uma insufeciência pancreática. As secreções no pâncreas e nas glândulas dos intestinos são tão espessas e por vezes sólidas, que acabam por obstruir completamente a glândula.
As glândulas sudoríparas, as parótidas e as pequenas glândulas salivares segregam líquidos cujo teor em sal é superior ao normal.
A Fibrose Cística engloba-se num grupo de patologias denomiadas D.P.O.C (doença pulmonar obstrutiva crónica) que se caracterizam por haver uma obstrução crónica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação.
Quando se utiliza o termo DPCO está-se a referir a todas as doenças pulmonares obstrutivas mais comuns como a bronquite crónica (tosse produtiva na maioria dos dias, por pelo menos 3 meses num ano), enfisema pulmonar (quando muitos alvéolos estão destruidos e os restantes ficam com o seu funcionamento alterado), asma brônquica e bronquietcasias.